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Projeto enfoca transição sociotécnica no ecossistema de inovação de alimentos e de mobilidade urbana


Projeto enfoca transição sociotécnica no ecossistema de inovação de alimentos e de mobilidade urbana

Grupo da USP busca compreender o papel das instituições e das organizações em direção a padrões de produção e consumo mais sustentáveis (imagem: TV Brasil/reprodução)

Publicado em 13/04/2023

Agência FAPESP – Por meio de um projeto financiado pela FAPESP, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) estão estudando a transição sociotécnica no ecossistema de inovação de alimentos e de mobilidade urbana. O objetivo é contribuir para a compreensão do papel das instituições e das organizações em transições sociotécnicas em direção a padrões de produção e consumo mais sustentáveis, indo além da conservação dos recursos naturais rumo à sustentabilidade global.

Para tanto, pretende-se investigar de forma comparativa, em cinco ambientes institucionais distintos (Argentina, Brasil, China, França e Itália), os setores de alimentos e de mobilidade urbana.

“Os setores escolhidos produzem impactos ambientais importantes, tanto pelo uso intensivo de água e energia, quanto pela emissão de gases associados às mudanças climáticas. Ademais, esses setores provavelmente serão demandados a produzir inovações para a adaptação ao ambiente pós-pandemia da COVID-19”, explica à Agência FAPESP Vivian Lara dos Santos Silva Rossignolo, professora da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA-USP), em Pirassununga, e coordenadora do projeto.

A pesquisadora ainda destaca que “Brasil, França e China desenvolveram ao longo de suas histórias ambientes institucionais distintos, o que proporciona uma oportunidade para estudos comparativos, em que poderão ser avaliadas diferentes respostas ao choque epidemiológico recente”.

As motivações comportamentais para as transições sociotécnicas, sob a lógica dos microfundamentos, estão sendo estudadas por meio de uma pesquisa on-line com consumidores dos cinco países participantes do projeto.

“A análise dos níveis macro e mesoinstitucionais é conduzida por meio de documentação secundária e entrevistas com agentes-chave. Para a análise microinstitucional está sendo feito um estudo setorial, a partir do qual são selecionadas as empresas objeto para estudos de caso”, explica a coordenadora.
 

Fonte: https://agencia.fapesp.br/41130