Objetivo de pesquisadores da Unip é verificar se um programa para estimular os movimentos das mãos pode impactar o desenvolvimento de bebês típicos e com síndrome de Down (foto: Candelario Gomez Lopez/Pixabay)
Publicado em 06/04/2022
Agência FAPESP – Estudo coordenado pela professora Priscilla Ferronato, da Universidade Paulista (Unip), procura voluntários para verificar se um programa de estimulação dos movimentos das mãos, com duração de oito semanas, pode impactar no desenvolvimento das ações manuais em bebês típicos e com síndrome de Down.
A pesquisa está vinculada ao projeto Emergência e desenvolvimento da ação manipulativa de apertar em bebês de 1 a 3 meses de idade, que recebe apoio da FAPESP. O objetivo é estudar como os recém-nascidos e bebês de até três meses de idade aprendem a usar as mãos e como a pandemia de COVID-19 tem afetado os cuidados desses bebês.
São convidadas a participar do projeto famílias que tenham bebês entre um e três meses de idade e que estejam dispostas a realizar as atividades propostas diariamente.
As tarefas de estimulação têm por objetivo oferecer oportunidades para os bebês aprenderem a usar as mãos, sem sobrecarregar as famílias. Por isso, as atividades serão simples, de fácil aplicação e devem ser realizadas diariamente durante os momentos de cuidado, como: amamentação, troca de fraldas, banho e banho de sol.
“As instruções serão enviadas por vídeo para as famílias, que ao final do dia deverão preencher um formulário indicando se conseguiram realizar as atividades naquele dia e quais delas foram realizadas”, explica Ferronato para a Agência FAPESP.
As famílias interessadas em participar são convidadas a preencher o formulário on-line e a iniciar no projeto no momento adequado de acordo com a idade dos bebês.
Mais informações pelo e-mail estimulacaoprecoceembebes@gmail.com ou pelo Instagram @priscilla_ferronato.